sexta-feira, 17 de junho de 2016

Reunião de Mobilização para a criação do Fórum Municipal Permanente de Educação em Entre Rios

Em 17.06.16, às 9 horas, a Secretaria de Educação se reuniu juntamente com membros da Secretaria de Cultura, Conselho Municipal de Educação, APLB Sindicato, entre outros órgãos que ajudam apensar a educação em Entre Rios, a fim de discutir a criação do Fórum Permanente de Educação no município. O fórum de Educação de Entre Rios será um espaço de participação da sociedade para a formulação e acompanhamento da política educacional municipal. Deverá discutir, propor, acompanhar e avaliar as políticas públicas no âmbito do sistema educacional, especialmente as relacionadas ao Plano Municipal e Plano Nacional de Educação.

O encontro foi aberto pela Diretora Pedagógica, Claudiana Oliveira, que deu boas-vindas a todos e falou sobre a importância do momento para a educação no município de Entre Rios. As atividades foram conduzidas pelo professor Amilton, que explanou sobre os objetivos do FMPEER, explicando a respeito da importância do trabalho desenvolvido pelo Fórum Permanente de Educação e seu significado social e político, como espaço de diálogo, debate e encaminhamento de medidas para a garantia do direito à educação.

Após leitura e análise de documentos relacionados à criação do FMPEER, a reunião se encerrou ao meio-dia, ficando combinado o próximo encontro para o dia 25 de julho, onde outras representatividades da sociedade serão convidadas à participação.







quinta-feira, 16 de junho de 2016

Fóruns Municipais de Educação

Você sabia que deve ser criado um Fórum para discutir a educação na sua cidade? Saiba como instituir um Fórum que fortalecerá a responsabilidade e o compromisso coletivo com a educação, promoverá o debate democrático e participativo sobre a educação na sua cidade. 

Orientações em podem ser encontrado no endereço:

file:///C:/Users/SEDUC/Downloads/FolderFMEsFrenteeverso%20-%2030%20c%C3%B3pias%20(3).pdf



quarta-feira, 15 de junho de 2016

Reunião de Coordenadores Gerais para planejamento das ações pedagógicas da Secretaria

No dia 16 de junho, as coordenações gerais da SEDUC se reuniram para planejamento de ações da rede e discussão da melhoria nos processos educacionais. Entre os assuntos estavam:
- A elaboração do Plano de trabalho para a realização do 'Soletra Entre Rios 2016';
- A parceria em efetivação com a universidade UNIRB;
- O trato com os conteúdos exigidos pelas leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008;
- Conselho de Classe.

sábado, 11 de junho de 2016

VEM AÍ... SOLETRA ENTRE RIOS 2016!


A Secretaria de Educação de Entre Rios realizará o 7º Concurso “Soletra Entre Rios”. 

Objetivo: Incentivar os educandos da rede pública municipal à ortografia correta das palavras e à ampliação do vocabulário.

O evento será realizado no dia 11 de agosto, Dia do Estudante. Convidamos as escolas da rede pública municipal de ensino de Entre Rios a participarem do grande evento.


PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE RIOS
  SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
   Avenida Romeu Veloso, s/n – Centro – Entre Rios/BA CEP 48180-000
CNPJ: 14.126.981/0001-22


7º CONCURSO SOLETRA ENTRE RIOS 2016

  REGULAMENTO

1.  DA PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES:

1.1. Poderão participar do evento Soletra Entre Rios 2016 estudantes das Escolas Públicas Municipais de Entre Rios, pertencentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental (4º e 5º ano), anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e  Segmento 2 da Educação de Jovens e Adultos (6º ao 9º ano).

1.2.   Considera-se exigência para a participação da modalidade no concurso a quantidade de no mínimo 5 (cinco) escolas da modalidade inscritas.

1.3. O (A) /os (as) aluno (a) /os (as) representante(s) da unidade escolar só poderá (ão) participar do concurso mediante autorização por escrito dos pais ou responsáveis, a ser entregue na secretaria da escola.

2.  DO PERÍODO DE INSCRIÇÃO:

2.1. As inscrições dos alunos selecionados pelas escolas para concorrerem em cada modalidade deverão ser feitas até o dia 28.07.16, pelos gestores e/ou coordenadores, na Secretaria Municipal de Educação – SEDUC.

3.  DAS ETAPAS:

O concurso será composto da 1ª FASE e da FASE FINAL. A 1ª fase (etapa classificatória) é de responsabilidade dos gestores, coordenadores e professores de cada Unidade de Ensino, devendo ocorrer no período determinado, obedecendo a critérios estabelecidos pela própria escola, mediante regulamento apresentado pela Comissão Organizadora da SEDUC.

3.1. 1ª FASE

3.1.1. Ocorrerá nas escolas, de 13.06.16 a 28.07.16, com a participação dos estudantes representantes de cada modalidade de ensino, segundo critérios estabelecidos pela própria escola, mediante regulamento apresentado pela Comissão Organizadora da SEDUC.

3.1.2. Nesta Fase, a disputa ocorrerá com palavras dos níveis fácil, intermediário e difícil, escolhidas pelos professores de cada unidade escolar – no caso dos anos finais do Ensino Fundamental, os professores de Língua Portuguesa –, considerando os procedimentos sugeridos para a fase final. O(s) finalista(s), por escola e modalidade, participará(ão) da Fase Final no dia 11.08.16.

3.2. FASE FINAL

3.2.1. Ocorrerá no dia 11.08.16 e envolverá o finalista de cada modalidade de ensino, representante de cada escola. Nesta Fase, a disputa acontecerá com palavras de nível difícil, selecionadas pela Comissão Organizadora, seguindo os procedimentos:

·      Serão convocados os alunos atendendo à ordem:

A. Alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental (4º e/ou 5º ano);
B. Alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano);
C. Alunos da Educação de Jovens e Adultos (Segmento 2 – 6º ao 9º ano).

·      A primeira rodada de palavras não terá efeito eliminatório. A partir da segunda rodada, o erro de soletração eliminará o participante, podendo este voltar a concorrer, caso todos os participantes da segunda rodada errem a soletração.

·      O aluno da vez tem que:

A. Repetir a palavra dita;
B. Soletrar;
C. Repetir novamente a palavra, indicando que terminou a soletração.

·      A ordem de soletração do aluno da vez, por modalidade, será definida através de sorteio no dia da Final.

·      Se o aluno errar alguma letra, acento, ou qualquer outro sinal gráfico como cedilha, hífen etc., a soletração será considerada incorreta. Os acentos deverão ser citados imediatamente antes ou imediatamente após a letra acentuada.

·      Depois de iniciada a soletração, será proibida a correção de qualquer letra e/ou sinais gráficos. O aluno poderá até recomeçar a soletração, mas não poderá mudar a ordem de nenhuma letra e/ou sinais gráficos que já tenha dito.

·      Se numa mesma rodada todos os alunos acertarem a soletração das suas palavras, uma nova rodada é iniciada.


4.  DO SORTEIO DAS PALAVRAS:

Na fase final, somente palavras do nível difícil, apresentadas pela Comissão Organizadora da SEDUC, serão sorteadas.


5.  DOS BENEFÍCIOS:

Antes de começar a soletração, o aluno poderá pedir aos juízes os seguintes benefícios:
A. Definição da palavra/significado;
B. Aplicação da palavra numa frase.


6.  DO JULGAMENTO:

Após a soletração da palavra pelo aluno, ocorrerão os seguintes procedimentos:

6.1. A apresentadora consultará os jurados para verificar a correta soletração;
6.2. Os jurados anunciarão ao público o resultado da soletração;
6.3. Aquele que acertar a grafia da palavra permanecerá na competição;
6.4. Se o concorrente errar a soletração, a competição continuará com o próximo aluno da vez.
7.  DA TORCIDA:

Será imprescindível a presença do professor responsável pelo (a) aluno (a) concorrente e mais um representante da escola para auxiliar o professor.

7.1. Será permitido (a):

·      Levar apenas a turma do aluno participante;
·      Levar ao local do evento faixas e cartazes;
·      Aplaudir o colega após a sua classificação;
·      A presença, no local do evento, de familiares ou responsáveis dos alunos participantes do concurso.

7.2. Não será permitido:

·      Causar tumulto no local e na hora da realização do evento;
·      Interromper o apresentador ou o/a representante da escola;
·      Deixar o local do evento durante a apresentação dos alunos;
·      Ajudar, em hipótese alguma, os alunos participantes.

8.  DA PREMIAÇÃO:

8.1. O prêmio somente será entregue ao vencedor após o resultado do concurso;

8.2. Os prêmios serão divulgados posteriormente, até a finalização do prazo de inscrição.

8.3. Não haverá empate. Serão premiados os três primeiros colocados dos anos iniciais do Ensino Fundamental (4° e 5° ano), anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9° ano) e Segmento 2 da Educação de Jovens e Adultos (6º ao 9º ano).

9.  DAS DISPOSIÇÕES FINAIS:

9.1. Caso qualquer um dos participantes e/ou seus acompanhantes descumpram as regras deste regulamento, o participante será eliminado, automaticamente;

9.2. Este regulamento poderá ser alterado pela Comissão Organizadora da SEDUC, garantida a sua divulgação em tempo e de forma eficaz;

9.3. Os casos omissos não previstos neste regulamento serão analisados e decididos pela Comissão Organizadora da SEDUC e jurados participantes do evento;

9.4. A participação na atividade implicará na concordância total e incondicional dos participantes com todos os itens deste regulamento.


COMISSÃO ORGANIZADORA

Edinalva de Jesus A. de Oliveira
Secretária Municipal de Educação

Maricélia Rosa
Diretora Administrativa

Nadja Ribeiro
Diretora Pedagógica

Claudiana Oliveira
Diretora Pedagógica e Coordenadora Municipal do PME

Andréa Mascarenhas
Coordenadora Geral e Coordenadora Municipal do PME

Andréa Reis
Coordenadora do E. Fundamental – Anos finais

Geórgia Noronha
Coordenadora do E. Fundamental – Anos iniciais – e da EJA

Rodrigo Souza
Coordenador de Programas Educacionais

Rose Bárbara Ferreira
Coordenadora da Educação Especial

Rosângela Ferreira
Coordenadora da Educação Infantil / Educação Especial

Adeildo Torres
Coordenador de Arte

Rita Campos
Coordenadora de Linguagem



2° ENCONTRÃO COM DOCENTES DOS ANOS FINAIS DO E. FUNDAMENTAL

No dia 10 de junho, ocorreu um encontrão com docentes dos Anos Finais do Ensino Fundamental da rede pública municipal de ensino, organizado pela Secretaria de Educação, através da Coordenação Geral da modalidade, representada pelos professores Andréa Reis, Rita Ferreira e Adeildo Torres. O encontro teve início às 8h, no Centro Cultural, e se estendeu até às 17h, e contou com a presença de professores da sede, zona rural e litorânea. No turno matutino, a abertura se deu com música cantada e tocada por Adeildo Torres, seguido por Andréa Reis, que deu boas-vindas a todos e falou sobre a importância do evento para a troca de experiências e enriquecimento das práticas pedagógicas em sala de aula. Em seguida, Rita Ferreira apresentou material falando sobre o Dia da Língua Portuguesa, com alguns dados relevantes. Chamou a atenção de todos os presentes para a importância do trabalho com a disciplina, bem como a importância de se trabalhar leitura e interpretação de textos nas variadas disciplinas.

Após a abertura, diversos professores apresentaram experiências exitosas aplicadas com os alunos nas unidades de ensino onde lecionam. Joane, com experiências sobre ações realizadas na Escola Luís Gonzaga de Lemos Neto, em Porto de Sauípe, com o tema 'Dia da Matemática'; professora Andreia Vieira, que expôs ações trabalhadas com biblioteca itinerante, com seus alunos no Centro Cultural; professora Vanise, que socializou experiências a respeito de um jornal escolar criado com os alunos da Escola Padre José de Anchieta, na Cidade Nova. Abrilhantou o evento, ainda, a dupla Jojó & Lili, com contação de história utilizando trecho do 'Pequeno Príncipe'.

Ainda no turno matutino, os docentes tiveram a oportunidade de ouvir sobre o Projeto Político Pedagógico, quando a professora Andréa Mascarenhas expôs material falando a respeito da importância da participação de todos os docentes na (re)construção do documento das escolas. 

Ao final da manhã, professor Robson Leite, membro da Diretoria da APLB Sindicato, esclareceu sobre a participação dos professores nas Atividades Complementares, bem como enfatizou a importância de atuarem na reelaboração do Projeto Político Pedagógicos de suas escolas. Chamou a atenção do corpo docente tanto para a cobrança de seus direitos quanto para o cumprimento de seus deveres.

No turno vespertino, Júlio, professor da Escola Municipal Vereador José Raimundo de Souza, na comunidade de Pedros, compartilhou experiências com música no trabalho com a disciplina Inglês. Em seguida, os docentes foram distribuídos por grupos/disciplinas, a fim de fazerem uma análise dos livros didáticos / PNLD 2016. 

Em ambos os turnos, os docentes foram presenteados com livros diversos, através de um sorteio possibilitado por doações de parceiros.




terça-feira, 7 de junho de 2016

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 3º ENCONTRO COM GESTORES E COORDENADORES

O terceiro encontro para discussão a respeito da reelaboração do Projeto Político Pedagógico das escolas públicas municipais ocorreu no dia 7 de junho, com os seguintes objetivos: 
  • Compreender a relevância do Projeto Político Pedagógico;
  • Compreender a importância da participação do Conselho Escolar na construção do Projeto Político Pedagógico da escola;
  • Compreender as partes em que se divide o PPP, conforme Veiga, Vasconcelos e Gandin;
  • Definir o Marco Referencial e identificar suas 3 divisões;
  • Compreender os aspectos e dimensões que envolvem o Marco Situacional;
  • Analisar os itens relacionados ao Marco Situacional, discutindo formas de trabalho junto à comunidade escolar.


















Vídeo e resumo dos slides utilizados:

 
 












PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - MARCO REFERENCIAL


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MARCO REFERENCIAL

Em linhas gerais, podemos fazer uso de diferentes termos/expressões para identificarmos as distintas fases do processo de elaboração, implementação e avaliação de um projeto político-pedagógico. Recorrendo aos autores Ilma Passos Veiga (1996, Danilo Gandin (1991) e Celso Vasconcellos (2000) percebemos três etapas constituintes: o Marco Referencial, composto pelo Marco Situacional, Marco Conceitual e Marco Operativo; o Diagnóstico e a Programação ou Plano de Metas.

O Marco Referencial é o que a escola planeja com relação à sua própria identidade. Como a escola costuma ver o mundo, quais seus valores, objetivos, compromissos. Visto que a partir deste, seguirá uma direção a qual escolheu baseado na ciência, no que acredita no que será melhor para todos. Assim se definindo de referências teóricas, políticas, filosóficas que delimitará o trabalho da escola, explicitando as ideias, para uma prática educativa eficaz. Para que isso seja possível, é necessário compreender as relações existentes entre a escola e a realidade em que está inserida, uma realidade não somente local, mas nacional e mundial.

Nesse momento começa o projeto, assim sendo são expostos pelo grupo suas opiniões sobre qual a importância da escola para colaborar com o desenvolvimento da sociedade local e global. Como o tema educação, ensino e desenvolvimento humano, do ponto de vista pedagógico e político é muito abrangente, deve ser esperado o aparecimento de uma crise de identidade da escola, revelada pela discussão entre os participantes a respeito do que deve ser feito, do que querem fazer, do que é possível ser feito dentro das condições atuais, dentro destas condições o que o grupo assume fazer e se esse compromisso representará o melhor diante dos anseios coletivos.

É muito importante para o progresso sucessivo do projeto que a discussão promova o desenvolvimento do grupo, dentro do conceito de construção do conhecimento, isso só é possível se for feito de forma democrática, envolvendo todos os esforços possíveis que sensibilizem e motivem mais participação com comprometimento.

Como esta equipe é representada por diferentes grupos, que em geral são de: alunos, pais, corpo administrativo da escola, líderes comunitários, políticos, gestores e professores, cada um deverá expressar sua própria forma de ver e sentir, com muito a aprender e muito a contribuir. Mas, normalmente, nesse ambiente existem barreiras, preconceitos e limites a serem superadas, essas diferenças na realidade deve ser encarado de forma positiva, o que é possível se houver equilíbrio entre os pontos de vista teóricos e práticos, pedagógicos e político, percebendo e valorizando claramente a diversidade cultural, intelectual e todas as qualidades que levam a humanização e ao bem estar social. Esta questão foi muito bem descrita nas palavras de Vasconcellos (2012, p.182): REVISTA EDUCAÇÃO E LINGUAGEM Revista Educação e Linguagem – Eletrônica, Vol. 6 – n.1 – p.29-46/dez-2012 38

O Marco Referencial nasce como busca de resposta a um forte questionamento que nos colocamos: em que medida enquanto escola democrática, na América Latina podemos efetivamente colaborar para a construção do homem novo e da nova sociedade? São tantas as contradições da realidade e da própria escola... O que fundamenta o nosso querer enquanto escola? Constatamos que, diante destes questionamentos, muitas escolas, por não encontrarem sentido para a própria existência, acabaram perdendo toda força e capacidade de aglutinação, o que não surpreende, visto que ninguém consegue viver sem um sentido maior que sustente a dura luta. No Marco Referencial procuramos expressar o sentido do nosso trabalho e as grandes perspectivas para a caminhada (grifo do autor).

Devemos considerar este trabalho em três grandes partes: Marco Situacional, Marco Conceitual ou Doutrinal e Marco Operativo, que depois darão as condições necessárias para a realização do Diagnóstico.

Marco Situacional é a primeira fase, aqui chegamos a um acordo sobre onde estamos e como estamos, mas, com uma visão geral, ainda não está sendo levada em conta a condição em que se encontra a instituição.
Para Gandin (2004, p.17):
Marco situacional questiona onde estamos. Como vemos e percebemos a realidade global do mundo em que vivemos. É o modo de como nós estamos entendendo a realidade existente. Como é que este povo que está aqui entende essa sociedade? O que ela tem de bom? O que ela tem de ruim? Para que isso? Para que, compreendendo melhor esta realidade, se possa retirar dela os grandes desafios que se apresentam e, a partir deles, se alcance dar sentido ao ponto seguinte que é o Marco Político ou Filosófico.
Ao se fazer considerações a respeito da realidade, tendemos apontar apenas os aspectos negativos por estarem mais visíveis, no entanto, é preciso estar atendo aos aspectos positivos que podem nos apontar caminhos e fortalecer o potencial já existente que muito contribuirão para os objetivos almejados. No marco situacional o debate busca fazer com que as pessoas da instituição não olhem somente para a realidade da instituição em que estão inseridos, mas deve despertar o questionamento sobre a realidade e importância da educação em seu contexto mais amplo, global e geral, com isso terá uma visão mais rica a compor o entendimento que o ajudará a dar o passo seguinte com mais força, que é a elaboração do marco filosófico.
(...)
O marco referencial segue uma metodologia que se aplica não só a ele, mas a todas as partes do projeto político pedagógico, sendo três dinâmicas:

1ª. Elaboração Individual: é neste momento que haverá um posicionamento pessoal dos participantes; deve existir muita dedicação e empenho por parte de todos, pois este é à base de todo o restante do trabalho. A melhoria da instituição dependerá da contribuição de todos os envolvidos;

2ª. Trabalho de Grupo: neste momento as ideias expressas individualmente serão sistematizadas, com uma redação de início para agrupar as ideias, algo técnico, como construir um texto. O resultado disso vai ser a fidelidade às ideias de origem, garantindo a uma ideia básica;

3ª. Plenário: é neste momento que haverá uma repartição dos trabalhos, do debate, das decisões e dos encaminhamentos. Inicialmente com uma explicitação do texto feito anteriormente, analisando três aspectos básicos como cita Vasconcellos (2000, p.187):

1°. Fidelidade: cada um se reconhece no texto? Alguma ideia, que considera significativa, foi colocada no papel, e não foi contemplada? Todos devem reconhecer, de alguma forma, sua resposta na síntese; isto e fundamental! 2º. Técnico: este é um texto coerente para tal parte do Projeto (Marco Referencial, Diagnóstico ou Programação, de acordo com o momento respectivo da elaboração)? 3º. Conteúdo: é isto que desejamos para nossa escola? Estamos de acordo com as ideias expressas no texto?

Para se chegar a uma conclusão do plenário, é necessário evitar discussões muito longas, mas se for necessário aprofundar as discussões nos grupos menores. Ao elaborar o Projeto, acontecerá formações de opiniões, conflitos e contradições. Deve tomar um cuidado ao ter pouco tempo, ou apenas cumprir com as etapas, fazer junção das respostas para a redação e correr o risco de errar, não enfatizando o que é essencial. Explorar as contradições, fazendo algo positivo para se chegar a uma conclusão.

REVISTA EDUCAÇÃO E LINGUAGEM Barbosa, et al. – Projeto Político Pedagógico, BARBOSA, Bruna MEDEIROS, Cleide SILVA, Claudilayne FIGUEIREDO, Lilia4


PPP / MARCO SITUACIONAL - QUESTIONÁRIOS PARA COLETA DE DADOS