ENCONTROS FORMATIVOS / ESTUDOS E ORIENTAÇÕES PARA A (RE)CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DAS UNIDADES DE ENSINO
Este espaço traz registros alusivos aos
encontros formativos para a (re)elaboração do Projeto Político
Pedagógico das unidades de ensino, realizados pela Coordenação Geral, representada por Andréa Mascarenhas, com o apoio
da Secretaria de Educação, de abril a novembro de 2016.
Os relatórios descrevem o passo a passo orientado às equipes gestoras na construção
do documento, as formas de comunicação durante o percurso
(orientação/construção), através de narrativas, exposição dos conteúdos e objetivos
relacionados. Expõe, também, representação dos processos através de
fotografias, gráficos de frequência dos participantes e avaliação de cada
encontro.
(Lewis Carroll)
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(Andréa Mascarenhas)
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Uma
escola pode estar em situação similar à de Alice, perdida
“na encruzilhada”, sem saber para onde exatamente quer ir e o que pretende
alcançar; confusa em suas práticas e ações diárias. A indefinição
de metas e de estratégias na escola gera, inclusive, um cenário com pessoas
trilhando caminhos diferentes, o que pode ser ainda mais grave. O professor
escolhe um caminho, a liderança outro caminho, enquanto a comunidade não
vislumbra um nem o outro. E o aluno, como fica em meio a esse cenário? O aluno
deseja chegar a um lugar que, na maioria das vezes, nenhuma daquelas estradas o
levaria, e segue seu próprio caminho, diferente de todos os que os demais estão
trilhando. Como consequência
disso, as práticas da escola são
confusas e os resultados,
insatisfatórios. A escola não reconhece as suas fraquezas, não percebe os
riscos no percurso e, sem se dar conta, segue perdendo grandes oportunidades de
fazer melhor.
Todas as
instituições estão propensas a forças e fraquezas, oportunidades e ameaças; faz-se
necessário compreender o “jogo” para buscar estratégias de acertos e superação.
E para compreender o “jogo”, é importante conhecer cada peça que o compõe e
refletir sobre passos e caminhos. Uma escola, além de conhecer bem a sua
clientela, precisa visualizar os processos que envolvem o ensino e a
aprendizagem, refletir sobre a sua prática pedagógica, sobre os sistemas a que
está ligada, sobre a relação que há entre suas próprias dimensões e como esta
pode influenciar no desempenho da instituição; partindo desses aspectos, necessita
definir
metas e estradas a serem
percorridas rumo aos melhores resultados. Ao se perceber numa “encruzilhada”, a
escola deve buscar ajuda, e, para obtê-la, faz-se necessário saber aonde que
chegar e que resultados pretende alcançar; caso contrário estará diariamente “buscando
válvulas de escape” e “apagando incêndios”.
Conhecer sua própria identidade, definir estratégias,
linhas de atuação e ações a
serem realizadas são processos necessários dentro da escola, para que ela avance
em resultados. Foi essa a proposta pensada quando assumimos orientar as escolas
da rede na construção do seu Projeto Político Pedagógico; orientá-las na busca por
sua identidade, na construção de um trabalho harmônico e coletivo; um trabalho
que mostre visivelmente onde a escola deseja chegar e que caminhos deseja
seguir.
(Andréa Mascarenhas)